quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O Fim

Tempo, tempo
Tão longo
Esse livro, tão extenso
Será que eu não poderia pular para o final?

Contam boatos
De que a alegria existe
E coexiste com a nostalgia
Digo, isso saiu da boca de um bardo
Que aumenta a realidade
E recria a irrealidade

É tudo culpa da relatividade
É espaço, é tempo
É tempo, é espaço
Eles se devoram mutuamente
E evaporam em um espasmo

Tempo, tempo
Ele veio para o chá
Bebe o meu espaço físico, fuma o livro
Ele quer relaxar
Se matar
Relaxar

Basta!
Os anos se tornaram sombrios
Tão frio, tão frio
Será que eu não poderia pular para o final?